sexta-feira, 15 de julho de 2011

Hip Hop e Música Clássica: a combinação de estréia do 10º Festival Internacional de Hip Hop

A noite de abertura reserva uma surpresa para os participantes e amantes do hip hop. A abertura do festival será marcada pelo grupo Ray Santos & Cia, de Santos-SP, com o espetáculo O Som do Coração. 

Vale a pena ressaltar, que este espetáculo, mescla o hip hop com a música clássica, fazendo uma interação da dança contemporânea com movimentos de danças urbanas. A coreografia conta com oito bailarinos em cena. A trilha sonora será produzida, ao vivo, por sete músicos e um DJ. 

A abertura do 10º Festival Internacional de Hip Hop, acontece nesta sexta-feira, às 19h30, no Estação Convention Center, localizado no Shopping Estação em Curitiba-PR.


Confira o Teaser Oficial do Espetáculo O Som do Coração


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Festival Internacional de Hip Hop

E aí, dançarinos. Tudo bem?

Estou aqui para lembrar vocês de um evento que não podem perder! O Festival Internacional de Hip Hop, realizado em Curitiba-PR. O evento acontece no Estação Convention Center (anexo ao Shopping Estação). Esse ano a novidade é o Café de Idéia, onde o bailarino, estudante de dança, ou até mesmo o público em geral, pode sugerir questões que serão debatidas em um café com um convidado. Este ano, o convidado é Steven Berlin Johnson (autor de seis livros sobre a intersecção entre a ciência, tecnologia e experiência pessoal). Além é claro, do tradicional Super Workshop, das Batalhas, e da Competição e Mostra. Não podemos esquecer da Balada (sempre muito boa).

O Internacional acontece nos dias 15, 16 e 17 de julho. (Isso mesmo, gente. Tá pertinho!) E reúne muitos profissionais da dança. Segue a programação da Competição e Mostra:

15/07- Mostra (Júnior e Sênior) e Competição (Sênior).
16/07- Competição (Avançada).
17/07- Mostra (Avançada) e Competição (Júnior). 

* Para os interessados nas Batalhas elas, geralmente, acontecem no domingo pela manhã.

Quem não foi o ano passo e não conhece o evento, veja o vídeo pra sentir um pouquinho da vibe.
E pra quem ainda não se organizou, ainda dá tempo. Vale a pena conferir o festival. Recomendo!

terça-feira, 15 de março de 2011

Cursos e Oficinas no Festival de Dança de Joinville 2011

E aí galera, tudo certo com vocês?

    Hoje tô escrevendo algo descontraído, para dar uma dica muito boa para os adeptos e dançarinos de dança de rua. Já estão abertas as inscrições para Cursos e Oficinas do 29º Festival de Dança de Joinville.
      Uma das novidades que vale a pena ressaltar são a mudança dos professores dos cursos de Hip Hop do festival. Esse ano, quem ministrará os cursos serão os renomados Eliseu Correa e Henrique Bianchini. Ambos os cursos, estão sendo oferecidos no valor de R$ 90,00 cada. A diferença é que o curso do Eliseu será para iniciantes e o do Henrique será um aprofundamento do Hip Hop. 

Abaixo segue o resumo dos dias e horários dos dois cursos:

HIP HOP DANCE com ELISEU CORRÊA
Data: 22/07/2011 A 24/07/2011
Horário: 08:30 - 10:30
- Príncipios básicos: Social dances da cultura americana, influências de popping, locking, house dance, danças afros, etc.
- Aperfeiçoar a parte técnica dentro do Hip Hop Dance
- Teoria do Hip Hop Dance
- Demonstrar a informatização cultural e atual das danças urbanas
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HIP HOP DANCE - APROFUNDAMENTO com HENRIQUE BIANCHINI
Data: 25/07/2011 A 28/07/2011
Horários: 16:00 - 17:30

- Vivência inicial das possibilidades de compreensão do "feeling"
- Bases de vocabulário - Danças sociais da cultura hip hop
- Variações e fontes diferenciadas de movimentos
- Estudo aprofundado de musicalidade e interpretação musical
- Técnicas aplicadas à dança hip hop
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As inscrições podem ser feitas pelo site: http://www.ifdj.com.br/area_cursos/cursos_entrada.aspx

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Um dos gêneros mais populares do festival agora é chamado de danças urbanas

Todos os anos, a rotina é a mesma. Ensaio após ensaio, bailarinos dão o melhor de si, em troca da incansável busca pela “perfeição” da coreografia. E está chegando a hora de mostrar o esforço de cada dia. Desde 4 de novembro, estão abertas as inscrições para o 28º Festival de Dança de Joinville. O prazo para inscrição vai até 30 de março de 2011 para a Mostra Competitiva, Meia Ponta e Palcos Abertos. Já para a Mostra Contemporânea, a data limite é 22 de fevereiro.

Desde 2009 reconhecido pelo Guiness Book como o maior evento de dança do mundo, o festival joinvilense está sempre atento às novidades nesse meio. Para o próximo ano, importantes melhorias serão feitas. Um exemplo é a alteração do nome de um dos gêneros mais populares do evento: dança de rua agora irá se chamar “danças urbanas”, justificando a identidade de uma cultura urbana forte e cada vez mais consolidada no Brasil. Segundo dançarinos, o nome dança de rua traz uma visão negativa sobre o gênero e a mudança do nome é para amenizar o preconceito sofrido pelas pessoas que trabalham com essa arte. “Só de ouvir o termo, as pessoas imaginavam que a dança se fazia na rua, e muitos até mesmo do meio da dança aceitaram isso como verdade”, relata André “Bidu”, coreógrafo do grupo D-Efeitos, ganhador do programa “Qual é o seu talento?” do SBT. E ainda complementa: “As danças não foram criadas nas ruas apenas, mas também nos clubes, encontros sociais informais, festas e noitadas”.

As danças urbanas surgiram nos Estados Unidos, embaladas pela música funk/soul americana. Usando essas músicas, dançarinos improvisavam em cima de bases criadas, individualmente ou em conjunto, em clubes, praças, batalhas de dança etc. Outros dançarinos copiavam e passavam essas bases à frente. “As danças foram resultado de movimentos culturais musicais e, a cada criação de um novo estilo de música, uma nova dança surgia”, explica Franco André Pereira, conhecido no meio como Frank Ejara, coreógrafo da Cia. Discípulos do Ritmo.

Todas as danças urbanas são improvisáveis, pois foram criadas com o intuito de cada dançarino colocar a sua movimentação nas bases. É a essência do “urbano”. Hoje, são usados ritmos como R&B, Disco Funk, Disco, Rap, G Funk, Eletro, House Music e Dancehall. Com essas músicas, surgiram os estilos Locking, Popping, Waacking, Boogaloo, Waving, Tutting, Strutting, B.Boying, House Dance, Hip Hop Freestyle, Krump e Dancehall. 

O cenário do Hip Hop no Brasil, sofreu preconceito de pessoas que desconhecem a história cultural do ritmo. Quem é envolvido com a cultura era visto por muitos como marginal. “Ainda existe preconceito com todos os elementos e formas de manifestação, mas já houve uma melhora significativa”, afirma Filipi Moura Lima, professor de danças urbanas. 

A falta de reconhecimento no país é o contrário da realidade no exterior. Os dançarinos, grafiteiros e mc’s brasileiros têm um reconhecimento grande nos países estrangeiros. “O Brasil está engatinhando no segmento, mas com grupos muito bons como ‘Tsuname all stars’ e ’Discípulos do ritmo’, que são muito bem vistos no exterior”, declara André “Rockmaster” Pires, professor, coreógrafo e precursor do House Dance e Waacking no Brasil. O dançarino brasileiro é reconhecido por ter “energia de sobra”. O potencial dos praticantes dessa dança melhora cada dia mais, por intermédio de ferramentas como workshops, competições de grupos, batalhas de dança, treinos em conjunto e até mesmo pelo site Youtube, no qual dançarinos do mundo todo postam seus vídeos a fim de compartilhar e divulgar a cultura. “Se unirmos isso a nossa criatividade, as chances de crescer são ainda maiores”, recomenda Filipi.